Sabendo Mais Sobre o BULLYING

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

Filme: Bang Band You're dead!

Treiler do filme original "Bang Bang You're dead!". O filme conta a vida de um jovem que sofre bullying na escola, o que o leva a cometer atos de violência.



Se você quiser assistir ao filme, procure em alguma locadora ou você pode encontrá-lo legentado no youtube. Está dividido em três partes


As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.


Abra os olhos, enxergue bem.


E eram mãos dadas,
mãos vazias, sem armas nenhuma.
Eram apenas mãos dadas pra brincar de roda,
sem querer soltar, pra cair, ou porque as mãos não combinavam.
Eram as mãos mais puras dadas,
sem ver diferança alguma.
Eram mais que apenas mãos dadas,
compartilhavam mais idéias e pensamentos do que o calor das mãos.
Era só o que se projetava na cabeça da criança que se escondia no escuro do corredor.

Até onde vai chegar?
Bullying: abra os olhos pra ver a covardia que quase ninguem enxerga.

Papel dos Pais.

Dar exemplos positivos e ser modelo de comportamentos assertivos.
Ensinar seus filhos a fazerem amigos, promover a amizade.
Muitas situações de bullying acontecem dentro de casa, entre familiares. Não colocar apelidos ou ridicularizar as crianças no ambiente familiar.
Mostrar aos jovens de forma consistente (através de mensagens verbais e não verbais) que eles têm a permissão para se defenderem e protegerem seu espaço e o seu corpo.
Ensinar as crianças a serem bons repórteres de incidentes que possam acontecer com eles ou com os outros.
Estar sempre vigilantes – não ignorar os sinais que as crianças mostram quando alguma coisa não está bem: tristeza, apatia, não querer ir para a escola, baixo rendimento escolar, depressão, distúrbios alimentares.
Manter seus filhos sempre orientados e informados – a informação e a orientação são essenciais para o desenvolvimento da confiança e autoestima. E manter claro que você deve respeitar para ser respeitado e que somos todos um, e não devemos fazer com o outro o que não queremos que eles façam com a gente.


Fenômeno Bullying

Às vezes a diferença
Traz desconfianças,
As pessoas pensam ser
Melhores umas que as outras,
Assim, geram o preconceito
Sem saber que não estão
Fazendo direito.
Geralmente é na escola
Que acontece essa ação
De chacotear o amigo
Sem nenhuma razão.
Só porque é diferente,
Não se pode julgar
Este tipo de gente
Que temos de respeitar
Não reconhece o seu próprio erro,
Se acham melhores e valentes
Para com quem é diferente.
Persistindo no que não é certo
Esse erro vai continuar,
Se não tomarmos uma atitude
Toda história nunca vai acabar.
Mas quem sabe...
Com força de vontade
mundo um dia...
Possa começar a MELHORAR!






"Quando a criança conta aos pais que está sofrendo bullying,
geralmente já é assediada há muito tempo"

No Brasil, situações de violência entre alunos acontecem diariamente. Referência mundial no assunto, com sete livros publicados, além de 36 anos de experiência como educador da Murray State University (Kentucky, EUA), o americano Allan Beane, 60 anos, afirma que o bullying sempre existiu, mas nunca foi tão frequente e cruel. Com a demanda, ele presta consultoria em quatro investigações criminais e cinco ações judiciais – além de dar palestras sobre o tema e de ter desenvolvido um método anti-bullying para escolas. Beane, que acaba de lançar no Brasil o livro “Proteja Seu Filho do Bullying”, fala com um triste conhecimento de causa. Ele perdeu o filho há dez anos por consequências indiretas da violência praticada nas escolas.


"A existência de um “melhor amigo” reduz drasticamente
a duração e o sofrimento da vítima do bullying."

TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES TÊM DIREITO A ESCOLAS ONDE EXISTAM: ALEGRIA, AMIZADE, SOLIDARIEDADE E RESPEITO ÀS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS DE CADA UM DELES.


Comunidade existente sobre o bullying, participem...